Sua voz...

Do silêncio surge uma melodia ao longe.

Que segreda saudades e vontades...

De fins de tarde e corpúsculos selvagens

Amores sorvendo sabores.

Sussurros, gemidos...

Que roubaram meu sentidos,

E me fizeram viver em minutos,

A delicia da eternidade.

Uma troca de beijos,

Guerra de línguas, sem vencedores nem perdedores...

Pois os dois lados saíram vitoriosos na verdade,

Corpos suados e ansiosos por intimidade

Mãos nervosas, curiosas,

Amistosas e afetuosas... Maravilhosas!

Saudades...

Do silêncio, nasci meu sonho,

De outros fins de tarde,

De crepúsculos, beijos, mãos...

De te encontrar, te tocar

E poder te amar como num sonho

Mas na realidade.

Observadora
Enviado por Observadora em 17/04/2008
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