5 da madrugada

5 da madrugada,

há um nenúfar que tenta perfurar a água da madrugada,

não encontra ainda a luz,

é só vontade da manhã,

a água, na seu estado eterno desliza no murmúrio

da matriz.

É neste Acto que me rompo de palavras

e procuro o extremo sonho do céu.

Não há maior equilibrio Matemático,

embora ainda não se tenha encontrado a equação.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 18/04/2008
Código do texto: T950901