O poder dos amos em época de sonhos arrogantes

Vou escrever com a raiva feroz dos famintos

em outros períodos de formidável violência.

É a minha insolente contribuição ao século vinte um.

Vou exigir futuras condições de humanidade

mesmo que ainda não predominem os esforços persistentes

de deter a massacre propagada, pousada no topo do mundo...

e ainda nem perto do prestígio.

Como um chimpanzé, pulo da igualdade à

sexualidade, onde criaturas assexuadas em

mania predatória, jantam pedaços do meu romanticismo

comestível, cuspindo os ossos tórridos de simpleza.

Vou esquecer-me do que não fiz e na alvorada

de resíduos, construirei catedrais, misturadas

com crônicas de consciências; nascimentos sugados e inoportunos

com naturezas imprescindíveis de diferenciação.

Qual é a questão: o fato ou seu oponente?

Qual é o preço de ser deusa: a discriminação ou a condena?

Qual é o privilégio de percorrer o mesmo trajeto:

o gozo infinitamente mais curto

ou a habilidade inovadora de disgregá-lo?

O pensamento arrancado do pensamento, o inverte,

e substituo energia inanimada por passagem de descobrimentos

"Os deuses me falam", digo, E tudo fica revelado!

Manilkara
Enviado por Manilkara em 08/05/2008
Código do texto: T980704
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