Sem limites

O infinito abre os braços e me chama

Para o abraço da liberdade.

Ou seria o abraço da eternidade?

Lambo o chão que se gasta sob meus pés

Com os olhos injetados de alegria

Eis o sem fim aos meus pés!

Não deixo saudades à mostra.

Não freio os instintos,

Deixo que escorreguem rumo ao nada.

Abraço a imensidão solta do mundo

Nesse pedaço de chão.

Beijo o asfalto quente,

Sinto o gosto doce da solidão

No frio aceno do vento.

Nada me falta e

Nada me resta,

Só o infinito é o limite da liberdade!

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 16/05/2008
Código do texto: T992369
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