Vida, sentido do amor... - Aisha

Todo mesmo dia em tempo que difere a alma ardente,

zomba de mim a sombra que deitada faz o caminho,

tomba à direita verdades antigas dando vazão ao vazio

que era aquilo que tinha em um antes onde nada existia.

Faço do agora o melhor que sonha em versos o poeta,

dou de mim, de você apenas o que restou... Lembrança!

São de pares os naipes que contam em cartas do amor,

liberdade de ser o que é, ama portanto no silencio que ficou.

Todo dia no mesmo tempo mostrando a diferença que foi,

um som, passos ritmados nos cantos do mundo que deitou,

frases soltas fazendo o poema do poeta que despertou

do sonho onde amante, engolia o beijo da boca que desejou.

Mais uma lua, quem sabe não seria essa a mesma de ontem,

atravessa sorrindo o céu, talvez o mesmo céu da boca que beijei...

Faça-me novamente em um novo sonho onde possa enxergar

o homem que amo despido de si na mesma sede que tenho eu de amar.

Sigo, o caminho mostra o destino que espera a alma que não quer parar,

um canto, outros sentidos, mais de nós na cama lavada de amor,

somos um, céu e o inferno, pudera transcender o orgasmo e lançar

o muito que quero do homem que amo no sentido querendo alcançar.

Aisha
Enviado por Aisha em 20/05/2008
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