Jogo da Forca

O fim da vida reconforta-me à vontade de viver.

E nascer a cada lindo dia, que vejo alguém morrer.

E te pergunto...Quem é Ele que tudo vê e nada faz?...Mas nada ouço, nada vejo e nada falo.

O futuro nos espera, e lá vamos nós abraçá-lo.Mas com que braços?

Pergunto eu...E nada ouço, nada vejo e nada falo.

O fruto dos meus sonhos apodreceu, antes de colhê-los.

E me pergunto.Quem sou eu? Que nada ouço, nada vejo e nada falo...

As idéias confusas que se formam em minha mente, me sufocam a cada segundo.

E o bater de pernas, demasiadamente, desesperadas causa-me enjôo e uma súbita vontade de correr.

Mas já me falham as pernas e não as sinto mais.

De repente, o silencio profundo...

E já não ouço, já não vejo e já não falo.

Carolaine
Enviado por Carolaine em 01/05/2006
Reeditado em 02/05/2006
Código do texto: T148732