CALANO

Competentes na arte são salientes ao nada

O terror dos sentimentos mortos

Que acompanham corpos sem alma

Na sutil forca da lembrança

O que eu quero eu calo, o que não quero me grita

Um silêncio assustador que só nas almas se observa

Um homem de berço na casaca da alma

É um homem encalçado mem pensares de parma

AAA escada sobrepõe os corpos

Que por si só não sobem degraus

Nos caminhos da forca,m os ratos consomem medusa

Alada na mais feia mistura do tempo

Um idílio cerúleo esmaga a marra

Flácido semblante de sépias amarelas

No grotesco implante de sepulcros

Na mais pura linguagem em sandia

A babilônia pequena procura o homem

Para enfim deleitar-se perante a esfinge

Medusa alpenada observa

A alavanca universal em Calano

O homem circula pelas víceras da morte

Com passos castrados no tempo

No casco o jegue se ajeita

A vida é faceira com sua cegueira

Calvaga putanos nas antras mensagens

Circula o nada

As cadeiras belançam meu nome

E o vento explica rochedos

Que me digam um ouço de asno

Que a madeira morta reclama

A morte desfeita no colo

Tomarei patéticas veleidades

E quando nada se opuser ,seqüestrarei uma causa

Ao cair de uma pedra

Finalmente uma chuva de estatuetas

A reflexão é algo que se remonta ao ser humano...animal medíocre

A credulidade está na arte

O compadecer de palavras, mostra um destro monstrinho

Na existência humana precária e fatídica a medida que se pensa

O tormento das horas me passa

Caio na colcha do vento e nela fico a sufocar

No momento em que se quer gritar, o ouvido de mudo se faz

Para aqueles de almas veladas no silêncio da eternidade

Porcarias são lascadas aos cantos

Diminuto dos totais de um acoblo

Torturo minha mente reticências

A rima procria o termo sem lógica no sentido certo

Quem compara as palavras no vê o reflexo dos ossos do monge

E esbanja controle no trole da gaita

Eu engasgo as verdade

Silêncio ..ouça lãs sinfonias

Para em fim determina-las a um corvo

Granidos ao erro

Acusam o farrapo humano de prolatos da orla

De um rico corseiro na marca paralela matemática

Desconheço um acerto em escritas

Processar uma face é como destroçar uma imagem

O gelo do encontro com a morte

Alçado por veleidades de um surto

Em meio a patéticas uzuras

Um pavio de medo e escárnio , talvez um breve em viva

Ao podre enterro da carne

Encontrei um ovo gerado por porcos

Tambores ecoam a minha revolta

Volto todas as noites em visita ao meu túmulo

O primeiro punhal encravado no velho cangote da morte

Rosa flumejantes, a prole a sucessão das almas

A ópera vasa

Poetizar a ignorância das palavras

Eu faço,eu desfaço,eu disfarço a pobreza

Embriagarei a soberba das crianças

A prole da morte é o ser, pequeno em palavras enormes

Que se perdem no assunto da alma tão discutido por inconscientes

Que o homem finge não ser uma esfera de vento

Simular um encontro marcado

Elaborar poemas clássicos em segundos

Formigar palavras engraçadas

Para enfim desprezar o azedume de parma

Asseclas no niilismo que purga o tudo

Que em si é catarse e expurgo

Na nêmese prolífica do truísta

Corvo rebento da arte

Pandemõnio alferes e junco

No esmero idômito e vago

Que dissolve paralelos em zênite

O crivo antagônico de Calano

O Aleph em engodos de medo

A vertigem aduzida em torso

Solilóquios em estetas instâncias

Que mata o universo atático

De quem corrobora acuidade

Cânone apoteótico e visionário

Na cerne dúbia do tempo

Que se alastra em elmos e vico

Contando pequenas esferas

Distintas por serem de Parma

Na paria outrora Calano

PANDORA AEDO
Enviado por PANDORA AEDO em 19/05/2006
Código do texto: T159103