Crinamo

O cortejo de um monje

Tumultuado na óstia de um cadaver

Construído nos pilares de bem va-lhe-me-ia prever

O susurro ofegânte de um corvo

Untado na esclerose múltipla da cadeia

Sem balanço que toca o céu

Que arranha centeias de féu

No cardume incandescente de

ApoloA espera mediunica do nada

No cemitério de cordas

Mordidas por moscas caladas em suco

Veneno de espadas cruzadas em um paralelo

De pés desnudos e enfermos

Camuscados na lama na lava do tempo

Que enterra a mensagen do velho caduco

Que pensa ser velho.

PANDORA AEDO
Enviado por PANDORA AEDO em 23/05/2006
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