Semente e morte do verso
Semente e morte
na ajava do poeta.
Morreu o verso de encanto!
Só os que foram de vileza,
perde-se na pele fria, __ sempi-terna no peito! __
Morreu a semente
e a vida que lhe valha;
Conduta e poesia
nas coisas que te permutam __ morte de cadência!__
Morreu o verso de endosso e arte,
enlace do poeta,
seus guardados de amor e seu baús,
morreu o vôo!
Morreu a arte, o verso incauto e nu
movento ainda nas coxas nuas ; __ perde-se pra sempre
o utesílio de posse!
Eis o poeta __ o tempo e seu feto e obscura cova __,
porque a vida meu bem,
desgasta-se a poesia ,pela força que se é dada!1
Semente e morte
na ajava do poeta.
Morreu o verso de encanto!
Só os que foram de vileza,
perde-se na pele fria, __ sempi-terna no peito! __
Morreu a semente
e a vida que lhe valha;
Conduta e poesia
nas coisas que te permutam __ morte de cadência!__
Morreu o verso de endosso e arte,
enlace do poeta,
seus guardados de amor e seu baús,
morreu o vôo!
Morreu a arte, o verso incauto e nu
movento ainda nas coxas nuas ; __ perde-se pra sempre
o utesílio de posse!
Eis o poeta __ o tempo e seu feto e obscura cova __,
porque a vida meu bem,
desgasta-se a poesia ,pela força que se é dada!1