Mínimos de mim

Saem de si os mínimos de mim

Derreto-me em lágrimas

Insensatez de um tempo ruim

Deixei-me levar até a alma lavar

E dos maus sentimentos me livrar

Indócil sem começo e nem fim

Sinto-me num beco sem saída

Ansiosa por um simples sim...

Busco dentro de mim uma resposta

É com espanto que achei um seco jardim

Sufoquei minhas lágrimas derramadas

Na esperança de com elas fazê-lo florir

As rosas floriram e se encheram de vida

Agora é tempo de seguir, prosseguir...

Até que os espinhos acertem de novo a ferida.