Estou entre céu e mar-
entre brilho distante em formosura
ando entre elas sorrateiramente,
canto com a lua um canto irreverente
peço a ela que mande meu amor aqui;
Meus braços espero ampará-lo
meus lábios anseio os teus
Procuro seguir as batidas do meu peito
trêmula persisto neste amor
que por vezes me renegas
em órbita quase me sinto
tal o desespero que sinto por ti...
óbvio seria esperar sem te chamar
repito teu nome se cessar!
Quem me dera tê-lo sempre aqui,
em meus braços docemente cantar
um canto feito da poesia
que fiz com saudades de ti,
contigo deitar sentir o orvalho
as flores exibem suas cores
a noite chega sem te trazer
pra mim.
 
MENDUIÑA