Crianças interiores

Estava sozinho em casa e ao portão fui chamado,

era Criança que habitava em meu vizinho que havia me gritado.

Fui correndo saber o que ela queria,

Pois estava muito ocupado.

Ela gritava muito para eu deixar as coisas de lado.

Eu refutei a idéia pois era um Homem ocupado.

Ela insistia em brincar, e que o Garoto que em mim habitava fosse então liberado.

Eu não podia correr, subir em árvore ou sair a nado,

Por minha muita idade e meu peso elevado.

Sorri, um sorriso meio amarelado.

Conversei com meu eu interior e o libertei...

E os dóis saíram abraçados...

Fechei os olhos por um breve momento, quanto dei por mim, já tinha acordado.