Dia da Poesia- Minha alma de poeta

Minha Alma de Poeta

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas morrerão

Tendões mão e braço que escreve

Quando os males da idade

Chegar

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas impregnar-se-à de tristeza;

Esperando um mundo melhor

para todos

Que um dia chegará

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas morrerá

O brilho dos olhos

Que contemplava estrelas

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas morrerão

As ilusões passageiras

Que animam a alma

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas estou desesperançando

de ver a felicidade

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas morrerá

A vontade de fazer versos

Por não terem eco

Minha alma de poeta

Talvez nunca morra

Mas morrerão

Com os desenganos

Do nada

Que esta existência

Prescreverá

Minha alma de poeta

talvez nunca morra

mas morrerá

o esplendor da vida

quando a dúbia morte

chegar.

maria do socorro cardoso xavier
Enviado por maria do socorro cardoso xavier em 15/03/2010
Código do texto: T2139545