SANGUE DOCE

Escuso no caminho, agora atento

Entre muitas árvores e seus galhos

Caminhando entre o ermo, lúgubre atalhos

Tendo esta minha sede por meu alento

No meio às sombras e o céu enluarado

Eu vagueio só, como alma solitária

Um vampiro da noite, escura e pária

Fico voando sem rumo, tresloucado

Eu procuro seu sangue doce e quente

Eu voraz deste seu amor indecente

Dama da noite, majestade linda

Presa fácil, a felina domada

Busco em você, uma fera danada

Quero saciar esta sede faminta

Renate Emanuele
Enviado por Renate Emanuele em 26/10/2005
Código do texto: T63976