Meu coração de poetisa

Dentro do meu coração de poetisa,
existe uma caneta invisível acoplada,
quando não escrevo,
ele fica numa tristeza danada.

Apertado, distante, e comprimido,
dá para sentir de longe,
o seu suspiro deprimido.

Porém quando volto a poetar,
o levado feliz fica,
em pulos de êxtase a saltar.

Bate descompassado,
emocionado,
como numa explosão,
jogando sua sinfônica vibração.

Seu movimento rápido ,
de tum-tum-tum-tum,
tal qual um tambor,
tocando pesadamente,
com ágil vigor,
pulsa mais forte e expansivo,
pois o que move-o,
são as palavras escritas,
com o mais profundo amor!


Kunti
Kunti
Enviado por Kunti em 12/08/2010
Reeditado em 16/10/2018
Código do texto: T2433662
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