Bem vinda!

Maravilha é senti-la despertar em peito meu!

Quanta falta senti, de saudades quase morri!

Ah, aquece coração meu e só o faz sorrir!

Sob as trevas de ser insensível vivi!

Mudei-me e no medievalismo adormeci,

- malditas lágrimas dementes de olhos meus!

Então dos séculos preso eu desperto.

Sinto agora teu ímpeto rabiscar incerto

verbetes concretos em papel. Confesso:

Por causa de vis atitudes sem nexo

de corações femininos fadados ao sofrer eterno

acorrentei ave imponente de amor materno!

Ah, mas quem me dera saber privar-me da chama

que cresce em sentimentos e música de poema

e que, trêmula, voz minha proclama

E grita, chora, berra e - graças a Deus! - anuncia:

Tu, inspiração minha, poética companheira flama,

será imortal nas palavras deste poeta que nunca cansa!

Mayke Medeiros Rezende
Enviado por Mayke Medeiros Rezende em 02/02/2011
Código do texto: T2766830
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.