Quisera exultar a dor...

Eu quisera falar em dor

Como fazia Allan Poe*

Ah quem me dera...

Exultar dores vim,

Mas o amor que há em mim

As renega.

Se na alma há feridas,

Minha Fé as regenera

Aos obstáculos do caminho,

A determinação em seguir

Supera.

Sei, há guerras a enfrentar...

Não tenho o que temer,

Sou fera.

A morte pode ter mostrado

Ou insistir em mostrar, sua face.

Mas a sede em viver,

Me Cega.

Confesso que houve solidão,

Monstruosa como quimera...

Mas assim como a libélula,

Foi efêmera e quando vi...

Já não era.

Dos horrores que há aqui,

As belezas que vivi,

Liberta.

Como me entregar à escuridão das Trevas?

Se é luz que brilha em mim,

Etérea

Princesa Lara
Enviado por Princesa Lara em 21/05/2012
Reeditado em 26/05/2012
Código do texto: T3680608
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