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PERMITA-ME
(Sócrates Di Lima)

Como o mar suavemente beija a areia,
trazendo seu corpo deslizando sobre ela,
Como se encantado por uma sereia,
vem se deitar nos braços dela.

Como a areia que o espera noite e dia,
Eu cheguei de mansinho...
Por entre os versos da minha poesia,
Abri-me por ela, em carinho.

E a opção do estar sozinho cessou...
É tempo de florir o outono...
Essa estaçao que hoje chegou,
Trouxe um novo tempo longe do abandono.

E vi chegar a primavera,
Num outono que acaba de chegar,
Doce quimera,
Tempos novos para amar.

Havia tempo fechei o meu coração,
Mas não perdi o jeito,
Escrevo uma nova canção,
Nas páginas brancas do meu peito.

Como uma estrela que acaba de chegar,
No céu que cobre os sonhos meus,
Raios de Sol entre cristais do luar,
Entro e fico nos sonhos seus.

Como um belo Ipê amarelo...
Que floresce nesta nova estação,
Pintou em mim um novo castelo,
De carinho, ternura e inspiração.

Você chegou,
Trouxe luz e se abriu em caminho,
Com você ao meu lado Estou...
Feliz por não estar mais sozinho!

Permita-me então dizer
Que quero você assim comigo,
Um novo tempo para viver,
Um amor de paixão, cumplicidade e amigo.

Permita-me então dizer,
Que por tudo que eu possa ter querido
Fou algo assim, enfadonho,
E se nada houve a acontecer,
Eu bem era sabido,
Acordei, e vi que fora apenas um sonho.
 
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/03/2018
Reeditado em 20/03/2018
Código do texto: T6285786
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