AO RITMO DA VIDA

Ando ao ritmo da vida, malembo malembo,

Como se diz na minha terra,

Onde não se acelera,

Ainda me lembro.

Comecei a vida devagar, não fosse tropeçar,

Assim consegui singrar na vida,

Com boa companhia,

Boa de recordar.

A companhia da minha vida, foi meu pai,

De quem herdei alguma sabedoria,

Que enriqueceu meu sentir

E me fez a vida curtir.

Deu-me muitas dicas e bons conselhos,

Que eu segui a bom preceito,

Foi para mim um feito,

Sem defeitos.

Ao ritmo da vida, descobri os segredos

Que me foram então revelados,

Sem quaisquer rodeios,

Por mim abençoados.

Ao ritmo da vida conto chegar ao fim,

A escrever a minha poesia,

Para ser por mim lida,

E ser oferecida.

Ruy Serrano - 26.11.2018

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 26/11/2018
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