Dom do Amigo

Que farei eu dos sonhos,

das flores,

do vento?

A quem sorrirei de manhã

como o sol,

como o tempo?

O que chorarei desmedido

com dor n'alma,

e no coração?

A quem eu darei minha vida

como a luz dá ao dia,

como mais que irmão?

Se não ter a quem

mesmo na distância imensurável

que destoa os olhares,

no peito guarda cativo

o divino e belo dom de ser amigo.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 23/10/2008
Reeditado em 25/10/2008
Código do texto: T1244867