Amigos

Amigos a gente não esquece

eles têm morada no peito

são nossos irmãos de sangue

filhos do Pai que se doou selando

nossos laços de amizade com alto preço:

a morte e morte de cruz.

Amigos a gente guarda numa caixinha

aquela escondida lá no cérebro

e quando queremos recordar

desfazemos o laço que a envolve

e deixamos sair todos os momentos:

bons e ruins, alegres e tristes.

Amigos a gente ouve de longe

como uma doce e suave melodia

que nos envolve e nos transporta

para um mundo de lembranças vivas

até que nossos pensamentos se encontrem:

fazendo festa, dançando até flutuarem

Amigos a gente perdoa multiplicando

Até o infinito, como Cristo ensinou

Carregamos nos ombros quando cansado

Damos de beber e curamos suas feridas

É um irmão nosso que precisa de acolhida

de paz, de fé e de amor

Elian Bantim
Enviado por Elian Bantim em 27/09/2009
Reeditado em 01/02/2010
Código do texto: T1835225
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