Marta

Não há flor morta que não reviva, não renasça ao ver a Marta.

Não há essência de vida que com ela não renuncie a morte,

A morte de sentimentos, de sensibilidade, a singularidade da mera existência de uma vida.

Ela traz sorriso, e erra quem vê seu caminho forrado por rosas

Mas não enxerga nos seus pés os seus espinhos.

Sua essência tem arte divina, tem alma de menina, é pura poesia...

Possui riso tão marcante quanto suas lágrimas,

Possui o dom de ser falante, mesmo estando calada,

De estar por perto, mesmo que distante.

Não enxerga quem pode ser, nem mesmo quem é, mas os erros de quem foi.

Eu particularmente enxergo o que nela poucos podem ver, e o que ela mesma jamais enxergou.