Diga que somos loucos de pedra

Vai lá e diga...

Diga que não somos normais.

Fale aos anjos que somos surreais!

Somos seres mortais

que carrega no peito tão estreito

um amor que não... que não tem jeito!

É um amor tão grande que transpassa os portais.

Diga ao céu

Confesse às estrelas

que o poema no papel

deixa com ciúmes as abelhas.

Tuas palavras são tão doce

E eu tão louco e frenético

crio em mim um mundo imagético,

Pois teus versos magnéticos, trouxe....

Trouxe ao meu coração esperança

me fez voltar a ser criança

e eu em cada lembrança

celebro esta amizade com uma linda aliança.

E meus olhos de te olhar não se cansa,

pois diga aí de onde está

que ainda é louca de pedra

que brincadeiras ainda quer cultivar

e que ela com festa celebra

a criança que a tempos não se pode voltar.

Então diga... fale mesmo!

que não somos normais

apesar de sermos mortais

parecemos tão surreais!

Diga ao céu

confesse às estrelas

que o poema no papel

enlouquece de ciúmes as abelhas,

pois tuas palavras tem o gosto doce do mel

quebram as telhas

e me levam ao céu!