Encontro

Vi amigos

unidos

em irmandade

Vi verdade diferente

Vi gente sorrindo

um indo

ao encontro do outro

É o amor solto

e nunca preso

É o desejo coeso

e bom

tudo em tom

de aventura

Vi a bravura

da composição

cada um, um poema

um tema de canção,

um hino, um lema,

um abraço...

Vi o laço não desfeito

um só peito

com vários corações

Vi e ouvi pessoas

em loas,

papos à toa,

a voz que voa

sem compromisso

Vi sorrisos

e aviso

de boas intenções

Vi o contínuo perpétuo

o acerto certo

de excelente legitimidade

Vi o tempo dizendo:

gente, é verdade

amigos são paixões

cujas conexões

nunca se tornam tarde

Vi velhos passeios

e novos anseios

em outras manhãs

Vi o que vi,

em rimas e em imãs

e ainda vejo

colibris em beijos

e apertos de mão

Sonhos cantados

em encantado violão

em roques

xotes e fados

tangos

dando a noção

que a pura emoção

não tem que ter cobrança

mas que a vida dança

(e dança muito da feia)

se não houver outra ceia

reencontros de proximidade...

caso contrário é tudo

rótulo sem conteúdo

vento que passa mudo

o absurdo dos absurdos

menos a velha e boa amizade

20-06-2019

11h56min

Aos velhos (e sempre novos) amigos

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 20/06/2019
Reeditado em 20/06/2019
Código do texto: T6677455
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