NOSSOS PECADOS

Sei que gostar delas, sequelas vão lhe causar, quirelas alimentam os bicos

Que quando se bicam, provacam atrito, como delito, pretendem classificar,

Abandonam na terra as pedras que não podem jogar, valentes e covardes,

Pelos dias, noites e tardes, vivem sempre em maquinação, raça de víboras.

Quem recebeu perdão, ouviu também o não peques mais e arrependeu-se,

Essa parte não consigo mudar, flexibilizar nunca foi o meu forte, sem sorte

Na escolha da defesa, católico praticante, em nada melhor, sem vergonha,

Por conhecer o certo e não executá-lo, a minha cobrança será muito maior.

Como artista, acho lindo, como homem, mais ainda, ainda que irrelevante,

Uma opinião pessoal não significa muito, celebra nosso respeito, amizade,

Lá dentro ninguém quer saber disto, tudo será visto como o quiserem ver,

Eu sei que as coisas mudam, só não posso escrever o terceiro testamento.

Você sabe o quanto acredito em casamento, foi ele o meu projeto de vida,

Os filhos que não seguram o dos outros, seguraram o meu, só que morreu

Pouco antes de te conhecer, o que sobrou, não terá grande valia, nostalgia

Propícia para entender a impossibilidade de defesa, aceitemos a sentença.

Sérgio Sousa
Enviado por Sérgio Sousa em 11/02/2020
Código do texto: T6863378
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