O anjo amigo das estações

Por onde andas, ó poeta-anjo-amigo?

Contemplador das grandiosas estações.

Meu eu poeta amanheceu desprotegido.

Precisando do seu carinho e atenções.

És o poeta domador da tempestade.

Que o inverno da ansiedade me impõe.

Ao teu comando a primavera me invade.

E o meu sorriso novamente recompõe.

Foste o poeta-amigo realmente angelical.

Que me amparou na verdadeira prostração.

Quando me expus em plena rede nacional.

E mostrei meu gênio ao falar um palavrão.

Naquele dia revelou-me a bela e amiga face.

Também mostrou-se ser o anjo mais incrível.

E me mostrou como fazer poema com interface.

Além de anjo-amigo, tu és o poeta mais sensível.

Que me ensinou que apesar de todo seu congrace,

O poeta é um ser humano normal e bem falível.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 26/09/2020
Reeditado em 26/09/2020
Código do texto: T7072903
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