SOMENTE AMARGURA

SOMENTE AMARGURA

Veste-se em pranto esta minh’alma dorida,

Cenário de uma tristeza que tento suportar,

São ais de uma sina que me deixou a vida.

Esta luta não é inglória, e jamais vou parar.

Ah! Deus meu! Será esta a hora da partida?

Viandeiro da amargura, quero me afastar!

São fráguas que me deixaram tanta ferida;

Este meu coração não sei se vai agüentar.

Paradigma desta experiência já tão sofrida,

Borrascas que originaram a este meu penar,

Tudo que sou foi sob uma requesta renhida,

Só quero a paz que um dia espero alcançar.

Sou um vivente à cata de uma nova guarida,

Para final desta existência não possa chorar.

Rivadávia Leite

Rivadávia Leite
Enviado por Rivadávia Leite em 07/06/2008
Código do texto: T1023960