DO QUE NÃO SE DIZ...

Na minha boca dormindo,

ainda é cedo.

Na tua voz se esvaindo, já

se faz tarde:

sirene, desapego, alarde.

Na minha boca mentindo,

ainda é saudade.

Na tua roupa caindo,

desejos parindo:

afinidades...

Nunca maldade, nem vaidade.

Na minha boca sentindo,

outra saudade.

Na tua boca silêncio...

nunca maldade, nem sanidade.

Insanos seremos...serenos:

sem vaidades.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/07/2008
Reeditado em 13/07/2008
Código do texto: T1078915
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