Não há saída

Desejo mórbido de te fazer extinguir

Sepultá-lo em vida, enterrá-lo e despedi-lo do meu mundo

Mas onde quer que eu vá fica a lembrança dos teus beijos a me possuir

Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir

Luto tanto para te esquecer...

Está frio... só desejo os teus abraços para me lembrarem o que é viver

Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir

Não há saída nesta vida

Não há mais vida, nem saída

Só há você, que em vão tento esquecer

Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir

Não há saída nesta vida

Só há um desejo mórbido de te fazer sumir

E do meu mundo te extinguir

Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir

Mas sem você...

Não há mundo

Não há vida

Não há saída...

Teus poemas, teus presentes, tuas palavras...

Paulo Martiniano

Paulo Martiniano
Enviado por Paulo Martiniano em 27/08/2008
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