Na ponte, a ponta do ponto.

Quando é vez,

Deixo de lado a ironia,

Por mais companhia,

Ainda que na solidão é que se descobre,

E sente frio, sente calor.

Só, a caminho do inferno,

Por mais particular,

Partículas de amor,

Dentro do menor tamanho,

De fio de cabelo.

De qualquer forma,

Tem o formato de “quem sabe?”

De coisa alguma, alguma coisa você tem que amar!

No saco de lixo, dentro de tudo,

No sorriso do estranho na rua e na rua.

No brilho sol que reflete a lua.

Na ponta da unha,

No teu nariz.

No nosso corpo,

No sexo de ontem.

Dentro de mim, ainda que vazio,

E transparente, a gente sente.

Não perdoou,

Não perdi, ou ganhei.

Não digo,

Não fico,

Não existo.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 10/09/2008
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