Não sei onde foi que guardei
se na segurança do esquecimento
ou no resultado de minha era
por consequência das várias primaveras

Não sei!Gostaria de recordar
mas as condições não permitem
as mãos trêmulas pelo tempo
o coração frágil,cadenciado e lento

A luta é desigual, tento lembrar
os olhos fixos envoltos pelo abstrato
parece tudo perdido no azul do espaço,
fragmentos de seguidos fracassos.

Mas, onde foi que guardei?
Fomos tão felizes quando sentimos
transmitia esperança, muito calor
Hã! Mas onde foi que guardei o amor?

Já não suporto tanta procura
sinto que a loucura se avizinha
de tanto querer encontrar
o amor para a saudade matar

Saudade, quanta saudade!
Ela me embala na solidão,
lenitivo da majestade do nada
augústia do vazio de minh`alma