A Encantadora Rolinha
Desce deste verdejante galho do abacateiro,
Oh! minha encantadora e formosa rolinha,
Vem pousar no madeiramento tosco da janela,
De minha inestimável casa pequenina.
Ensina-me por meio dos teus tristes arrulhos,
Ser apenas uma pessoa simples e modesta,
Despojada de orgulho e de intolerável arrogância,
E até mesmo de vaidade e luxo no hábito de vestir.
Dá-me sábia lição de sobriedade no beber,
E no comedimento e controle dos alimentos,
Durante a minha vida de itinerante pelas esrelas,
Fazendo-me um ser materialmente saciado.