A Encantadora Rolinha

Desce deste verdejante galho do abacateiro,

Oh! minha encantadora e formosa rolinha,

Vem pousar no madeiramento tosco da janela,

De minha inestimável casa pequenina.

Ensina-me por meio dos teus tristes arrulhos,

Ser apenas uma pessoa simples e modesta,

Despojada de orgulho e de intolerável arrogância,

E até mesmo de vaidade e luxo no hábito de vestir.

Dá-me sábia lição de sobriedade no beber,

E no comedimento e controle dos alimentos,

Durante a minha vida de itinerante pelas esrelas,

Fazendo-me um ser materialmente saciado.

Jorge Saraiva Anastácio
Enviado por Jorge Saraiva Anastácio em 14/03/2006
Código do texto: T122932