Sim...
Cobrastes antecipado
Juros do que jurei
Atormentastes em retardo
Lábios que enterrei
Arrependestes da fuga
Rasgando o mapa
Lembrastes que julgas
Confiável quem derrapa
Insultastes o silêncio
Esbanjado no olhar
Dobrastes o fino lenço
Que te impedias de molhar
Acenou em despedida
Almas que lavei
Percebestes na partida
Que sozinho chorei.
Ainda assim construo
Nosso caminho em solidão
A nós garantistes seco futuro
...mas desconheço a palavra “não”