Pranto em noite fria

Pintei a casa, lavei o chão.

Tomei um vinho

Esperei a noite chegar

Noite fria, escura, sem razão,

Encolhi-me em um canto,

Pranto,

Logo a lágrima teimou em cair,

Se misturando ao orvalho da noite

Embaçando o vidro da janela

Evitando assim meu reflexo

Sem nexo, sem razão,

Sufocando minha a alma

E afogando em mim,

minha solidão.

ISABEL OLIVEIRA
Enviado por ISABEL OLIVEIRA em 22/11/2008
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