FILOSOFANDO

Ninguém, proferiu o grande discurso,

Sobre o amor, pois o tema incomoda

Chega a descarregar todos os sofrimentos

Da paixão que enobrece e ao mesmo tempo esnoba.

Falar de amor, não é só senti-lo

É observar a natureza em evolução,

Mais, e então porque tantas alegorias

Pra decifrar um dia de verão.

A te que pensas, na razão da existência,

Vagueia a inocência de chegar a incomodar,

Pois o medo apavorante desabrocha os sentidos

E a prisão da ilusão por não saber amar.

Quantas orgias, traições...

leva o nome de amor?

- pois , chega a ser real tal blasfêmia.

Não desperta no ser o verdadeiro valor,

Adoece a alma por sermos cego em demasia

É vivermos o egoísmo de nos fazermos sofredor.

Tudo flui, ao encontro da harmonia,

O rio que transborda no mar,

O vento proliferando a vida,

E o homem sozinho a sonhar.

A infelicidade da solidão existencial

Vibra na aura o negrume da cor,

Sem sentir entregamos a melancolia

Ao universo, àquele que nos criou.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 19/11/2004
Código do texto: T130
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