Não há de ser nada

E quando as manhãs chegarem frias

E o escuro da noite parecer persistir

Não há de ser nada

Porque a noite é só uma pausa

E o vento frio, repentina falta

Que você me faz

E quando no passar das horas... do dia...

Só as lembranças de ti me servirem de companhia

Sei que não há de ser nada

Porque esse amor é sentimento que cala

A solidão gris que outrora existia

E quando a saudade sufocar meu sossego

E eu chegar a sentir em mim o teu cheiro

Bem sei que não há de ser nada

Que o nosso amor não retrate...

Que o nosso desejo não supere...

Que o nosso querer bem não apague...

O tempo que longe ficamos um do outro

(...)

E todas as formas de distância

Que possam ameaçar desfigurar o que desenhamos

Eu bem sei que não há de ser nada

Que abale o alicerce de flores perfumadas

Que aos poucos em nossas almas foram plantadas

Porque também sei que esse amor bem-querer

Não há de ser nada... a se temer

E há de ser tudo...entre eu e você.

Amanda Ribeiro
Enviado por Amanda Ribeiro em 28/03/2006
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