Tarde Bela

Tudo está tão calmo agora

Olha o céu divino, olha

Sente o pranto nas paredes

É o sol que vai embora

É a esperança que renova

Nosso sonho de agora

E o seu beijo que não sai

Da minha mente nunca mais

Ah, se os seus olhos conhecessem

Os pomares de prazeres

Que surgem com o luar

O nosso amor seria chama

A lumiar a noite estranha

Dos boêmios a chorar

Os amores de criança

As vontades de amar

O nosso amor de dessabores

Sabe o preço de amores

De amores sem o amar

Pois só com ele a alma dança

E esquece toda a trama

De quem vive a lutar

Contra o peito sem descanso

Nunca sabe o que é amar

Mas, olha o céu divino, olha

Veja o brilho de outrora

Quando a gente se amou

Em tardes belas como esta

Sob a natureza bela

Paraíso que ficou

Nas lembranças de um passado

Que nunca que passou...

Mar de Oliveira Campos
Enviado por Mar de Oliveira Campos em 14/04/2006
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