INSTINTOS*

Que essa dor não cale o

medo que eu sinto,

Que a palavra perfeita seja

o ar que me falte.

Gota que me engula em raro

efeito.

Que o tinto não seja gole,

mas que manche a gola

desse amor imperfeito.

Que essa dança não seja

valsa, mas que as mãos

se amem em salsa e pulos.

E que as bocas calmas

não se intimidem...

E que as almas unas

tramem sussurros.

E que essa dor não passe,

sem que eu lhe falte...

E que não seja falso,

despir-me em passos.

LuciAne

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Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 19/01/2009
Código do texto: T1392642
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