Ciumes
Por ser anjo, podei suas asas.
Agora me condenas por priva-la de voar.
Por ser feiticeira, amarrei seus poderes.
E também me condenas por priva-la de enfeitiçar.
Por ser anjo és uma doce criança travessa.
Que tranquila e inquieta voa longe.
Mas ingênua, retorna dizendo:
Que foste encontrar com Deus.
Por ser feiticeira, és mulher manipuladora.
Forjada na ousadia dos seus desejos.
És tentação maliciosa e desafiadora.
Dosado nos misteriosos feitiços da sedução.
Por isso podei suas asas.
Para não mais, de mim, se afastar.
Por isso amarrei seus poderes
Para não mais, outro, enfeitiçar.