Ensina-me tua dança!

Vem! Ensina-me tua dança!!!

Leva-me pra dentro de ti

como os rios suscitam arvores temerosas!

Deita-te em mim

e arranca o melhor do mel!

Faz-me mar escravo de teu canto,

Embarcação entregue ao humor do tempo,

Ensina-me tua dança!

conduze-me pela mão na escuridão do dia

na brevidade da existencia!

Dá-me teu cheiro suave de primavera

pra que meus pulmões contemplem a liberdade

Dá-me teu toque menos esperado

pra que eu conheça a natureza e suas vontades

e saiba que vulcão ou botão nenhum de flor

vive a certeza de nosso tempo

E que romper alguem exige

estar atravessado de querer e coragem

pois morrer no gozo eterno

vem de viver as horas breves!

Tiago Branco
Enviado por Tiago Branco em 17/02/2009
Código do texto: T1444516
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