Eternamente sua

Amei,

Sofri,

Construí,

E destruí as mais belas ilusões.

Aprendi o respeito,

E vaguei à sua margem esquerda,

E como na chegada do outono quando as arvores secam E a estiagem chega

Os amores, os sonhos não mais brotam,

E a vida se torna eternamente sua

Do destino, do acaso, do descaso

Sem retorno, sem conforto,

E as estações?

Na vida não acontecem.

(Selene)

selene
Enviado por selene em 26/04/2006
Código do texto: T145738