Eternamente sua
Amei,
Sofri,
Construí,
E destruí as mais belas ilusões.
Aprendi o respeito,
E vaguei à sua margem esquerda,
E como na chegada do outono quando as arvores secam E a estiagem chega
Os amores, os sonhos não mais brotam,
E a vida se torna eternamente sua
Do destino, do acaso, do descaso
Sem retorno, sem conforto,
E as estações?
Na vida não acontecem.
(Selene)