Dois de maio
Dois de maio
O roupão molhado, cobrindo-a
Respingo de água no seu manto
Chamando-me pra dentro do seu corpo
Convidando-me para ser seu.
Saciar-te sempre foi minha função
Amar-te sempre foi minha razão.
Porque a luz você apagou
Se vivo preso na escuridão
Amar-te sempre foi minha função
Saciar-te passou a ser minha razão.
Não adianta libertar meu coração
Pós dia do trabalho, bendito dois de maio.
Ricardo Muzafir
11/07/05