7- Amor (Quando acaba)

O cobertor solitário abraça a cama vazia,

São dias de ruína. Hinos sem refrão, olhos sem alma.

Os anfiteatros e flores, dançando sozinhos sem nenhum fragor,

(ecos de horror)

Seus braços pequenos não impetram o firmamento.

Retratos de um passado em toda casa. Desocupada de vidraças brancas.

Sua vida estancada, seu corpo exausto (cicatrizes de amor).

Ele e canta seu desamor, afrontado de paixão (entorpecido de solidão).

E como em todo clichê, bebidas e cigarros. Nostalgia e mau humor.

Fecha os olhos para deixar de existir. Abre os braços para receber ventania e chuva.

Seus dias passam em câmera lenta.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 14/03/2009
Reeditado em 14/03/2009
Código do texto: T1486630