Amor à porta

Decorou a casa com a flor do jardim,
Perfumou-a de felicidade total;
Vestiu-se de púrpura sem igual,
Buscando hino, para um fim.

As mãos alisavam a face rosada
A flor crescia nos pomares da alegria,
Ao receber com grandeza, amavelmente,
A mística visita da nobre magia.

Mas que maravilha, que anjo de beleza
A visão da qual ele se nutria
Da choupana sua mais bela moradia.

Não era princesa, nem deusa.
Era ternura que de subito batia
Àquela casa até então vazia!
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 18/03/2009
Reeditado em 18/03/2009
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