Fragmentos de solidão.

Transpor, fulgir em algo, que há de fuga em luz.

Olhos que já não contam. Eram tantas histórias de aventura.

(Ainda por uma vida melhor).

Translúcidos ponteiros ponderam sobre a melhor forma (de acabar o tempo).

Perguntas relevantes, mas de quê há pressa? (são vezes por outros tempos).

Os dias de nós enlaçam em figuras discretas (são cantos cúbicos, sem inicio ou fim).

Nem houve reação, ouve a música acabou.

Há que ir muito além de palavras, teus gestos não são tão iguais. (sem reação).

Bem aventurados ainda soam ecos de nossos caminhos (já tão distintos).

São cores no céu, constelações sem nome, fragmentos de solidão.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 03/04/2009
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