Amor da minha vida

Naquele vento, naquele,
Encaminho-te minha ideia:
Que emana do pensamento.

A ilusão foi prevista, e a dor acolhida.
E onde estás tu, amor da minha vida?

Gigantesco pomar de lucubração,
De um contemplar dispensada
Floriu para sempre este chão.

Pobre de mim que resisto
Sem a essência da perfídia.
E onde estás tu, Amor da minha vida?

Distante, depois daquele mar
Que a minha visão se deita,
Entre o tatear da vida perfeita...

Distante, Deus te proteja, sobre
O seu fluxo perpendicular, assim
Como eu distante te protegia, vinte
E quatro horas por dia a te amar.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 26/04/2009
Reeditado em 27/04/2009
Código do texto: T1561625
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