Indefinição

Existem caminhos nos quais não se descobrem direcções

Ilusões criadas e vividas mas ainda assim incompletas

Talvez por não se saber o que se tem, ou sequer se se tem

Realmente um espaço, um sentido, um lugar

Tenta-se ver nos olhos, nos gestos, nos momentos

Respostas para as perguntas que nos invadem

Para as quais não se encontram saídas ou soluções

Palavras vazias, reboscadas nas profundezas do coração

No receio encontra-se o medo de perder

De seguir o caminho errado e espinhoso

Que só leva ao sofrimento amargo e angustioso

Quando não se quer sentir o gelo de outrora

Por isso se pede...

À FELICIDADE que GRITE bem alto

Ao AMOR que se CONFESSE nos gestos

À DUVIDA que se NEGUE face ao futuro

E à PAIXÃO que se LIBERTE nas nossas vidas

Porque o vento levar-no-á sempre algures

Quando de asas abertas se sentir o sopro

Embalado num cântico espirituoso

Que nos convence, que nos comove, que nos pertence...

Sonya
Enviado por Sonya em 15/05/2006
Reeditado em 03/07/2006
Código do texto: T156672