O SONHO DO SONHO
Vejo nas espirais da fumaça
Dos cigarros que acendo
Como o tempo, inexorável, passa,
E os amores vão se perdendo...
Ficam apenas lembranças
De sonhos que não se concretizaram
Ao ver findar a esperança
Nos corpos que não se entrelaçaram...
Lá no íntimo,
Desejos forçosamente adormecidos
Como se fossem algo tão ínfimo
Que nem deveriam ter sido sentidos...
Que pena! Você nem chegou a ser real
Não coube nem no verso de um poema
Ficou mesmo somente como algo surreal
Por culpa sua... Que pena!
07.09.2005
Campo Grande-MS
Baby
Enviado por Baby em 15/05/2006
Código do texto: T156864