Duas faces

A noite cai e com ela uma personalidade

Doce...terna, com amor...

O beijo e diferente...o olhar e presente e com finalidade

O abraco sem medo, sem medo da dor...

O dia amanhece e essa doce imagem se vai

adormece a ternura, acorda o distante,

A figura doce quase que por completo se esvai

Fica o amor que por momentos do dia nao e o bastante.

De novo escurece e as estrelas brilham

A lua la no alto esquenta

Pois mais uma noite se aproxima e com ela o amor

Aquele amor nocturno que sustenta

Sustenta o frio do dia, a distancia dos momentos

Pensamentos distantes que nos assolam a alma

E nos deixa vulneraveis a um sopro dos ventos

que nos sopra verozmente contra o passado...contra quem ama.

E assim se faz o sentido dos sentidos,

Cultiva se o amor dos amores

Colhe se a ternura dos sofridos,

Sente-se o fogo dos calores.

Caindo de novo nos bracos das duas faces

Recolhendo no amor dos seus afagos

Redescobrindo o prazer dos seus beijos

Entregando os meus sentidos as suas fases...

Uma distante,

uma doce,

uma ofegante,

a outra antes fosse...

enfim sao duas faces...