A tragédia da lágrima

Chamo-me lágrima,

Sou filha da dor,

Moro em seus olhos,

Distante do amor

Um caminho a seguir,

Um destino traçado,

Deslizar por teu rosto,

E morrer nos teus lábios

E se a sorte ajudar,

Hei de convalescer,

E por mais um instante,

Ficar com você

Pois enquanto existi,

Quis tocar os seus lábios,

Hoje em fim, consegui!

E é aqui me acabo

Chego ao fim de uma vida,

Vida que não vivi,

Realizo meus sonhos!

Nada mais a seguir

Chamo-me lágrima,

Sou filha do amor,

Morri e vivi por teus lábios,

distante e constante na dor.

Wagner de Souza
Enviado por Wagner de Souza em 18/05/2006
Código do texto: T158245